18 de Novembro de 2022
Companhia tem tolerância zero contra atos de discriminação no ambiente corporativo
Dia 20 de novembro é celebrado o Dia da Consciência Negra, data que provoca reflexões sobre a luta do povo negro no combate ao racismo e debates sobre a equidade étnico-racial em diversos âmbitos da sociedade. Um dos principais símbolos do movimento negro é Zumbi dos Palmares, importante líder quilombola da resistência à escravidão no Brasil do século XVII.
Em compromisso com a agenda ESG – sigla que, em português, significa Ambiental, Social e Governança – a BRK, empresa responsável pelos serviços de água e esgoto de 13 cidades da Região Metropolitana de Maceió, materializou a responsabilidade na atuação social em políticas, normas e programas que promovem um ambiente de trabalho mais plural, inclusivo e respeitoso. Hoje, a concessionária possui 590 funcionários contratados, onde 394 se declaram negro ou pardo.
Um exemplo prático disso é o Diversifik, programa que faz parte da estratégia da concessionária em proporcionar maiores oportunidades de desenvolvimento de carreira de pessoas que fazem parte de quatro grupos temáticos: Gênero, Raça, LGBTQ+ e PCDs.
Desenvolvimento é o caminho
Julyana Isidoro é uma mulher negra, natural de Pernambuco, que, trabalhando a apenas 10 meses na BRK, teu seu empenho e dedicação reconhecidos, sendo promovida de analista para encarregada de Operação de Água e Esgoto. Ela acredita que o incentivo dado pela empresa para o crescimento dos funcionários é um ganho para ambas as partes.
“Uma empresa que valoriza e incentiva a evolução do empregado, como por exemplo, proporcionando treinamentos e estabelecendo metas de desenvolvimento, é um ganho tanto para o profissional quanto para a BRK. E o mais interessante é que, dentro do ambiente de trabalho, não existe diferenciação por causa de raça ou gênero. Muito pelo contrário, existe uma inclusão. Não é algo separatista”, relata Julyana.
Representatividade
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pessoas pretas e pardas representam 56% da sociedade brasileira. Contudo, mesmo sendo um país majoritariamente negro, menos de 30% dos cargos de liderança são ocupados por pessoas negras, conforme dados divulgados pelo IBGE.
Empresas como a BRK se esforçam amplamente para transformar essa realidade, desenvolvendo e implantando ações afirmativas dentro da companhia. Além do incentivo à consciência social e cultural, a BRK entende que dar oportunidade de cargos de liderança para profissionais negros é também uma forma de garantir a representatividade e promover mudanças sociais dentro e fora da empresa.
Alesson dos Santos sentiu de perto a diferença de encontrar líderes negros durante sua busca de emprego.
“No dia da minha entrevista pra BRK eu estava muito nervoso e, quando entrei na sala e vi que a líder do setor que eu estava me candidatando era uma pessoa negra, eu fiquei muito surpreso e ao mesmo tempo me deixou mais calmo e relaxado, porque ver uma pessoa preta em um posto de liderança e, principalmente, ver uma pessoa parecida comigo naquele espaço, não é sempre que acontece”, relata Alesson, que hoje é encarregado de Operação de Água e Esgoto da BRK, e faz parte da equipe de Magnólia de Jesus que, em 2020, participou do Programa de Aceleração de Carreira de Mulheres Negras.
Texto: Larissa Martins e Roberta Meyce